Evangelizar é para todos!
A palavra “Evangelizar” significa: trazer boas notícias, anunciar boas novas, anunciar jubilosas notícias da bondade de Deus, anunciar boas novas da chegada do Reino de Deus, entre outros.
Evangelizar, então, é anunciar ao homem que para sua vida foram disponibilizados: perdão, restauração, filiação e herança.
Perdão: livre da culpa e derrota impostos pelo pecado (Ef. 1:7).
Restauração: da condenação eterna para a salvação eterna (Rm. 8:1).
Filiação: você passará a ser filho de Deus (Rm. 8:15-16; Jo. 1:12).
Herança: Como filho, você passa a ser Herdeiro de Deus (Rm. 8:17).
E a Evangelização é privilégio de todos aqueles que tem Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. Todos nós que estamos em Jesus,
todos, temos a oportunidade, privilégio e responsabilidade de sermos testemunhas de Seus feitos em nossas vidas. Não está destinado apenas ao Pastor ou ao Evangelista da Igreja esta missão, mas a todos que entendem e recebem o Amor de Deus em suas vidas.
Testemunhar é relatar o que presenciou, atestar a Verdade. E você e eu temos a Verdade!
“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” Jo.14:6.
Desta forma, o Comissionamento no Reino de Deus é sem acepção, estando disponível a todos!
Você e eu somos chamados para anunciar ao Mundo que o Cordeiro Perfeito de Deus já veio e já realizou plenamente a Obra que a Seu respeito estava escrita!
E saiba: o Senhor Jesus é contigo!
Deus os abençoe.
Fernando Dias.
REVELAÇÃO EXTERIOR
A revelação exterior é o próprio Cristo encarnado por meio de suas obras e palavras que é o órgão, o veiculo para esta revelação.
No princípio Ele era o Verbo escondido ou mistério oculto, como descreve o Antigo Testamento e como já falado anteriormente. Como o pecado entrou no mundo por um homem, Adão, o último Adão, que é Cristo, deveria se manifestar a fim de dar uma saída à humanidade e livrá-la da condenação eterna.
O livro do profeta messiânico (Isaías), capitulo 6 e verso 8, faz alusão à resposta de Jesus para uma pergunta do Senhor Deus:
“Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim” (Isaías 6:8).
Com a queda do homem, ao transgredir a lei de Deus, Jesus veio ao mundo se revelar ao homem:
“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram (...) veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou à graça” (Romanos 5:12-20).
Este texto fala que a lei tem força, pois, pela lei todo pecador tem que morrer, mas veja o poder da graça:
“E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:8).
Através do pecado de Adão, a terra foi ferida e passou a ser maldita. Para haver livramento da maldição do pecado, Jesus veio ao mundo e teve morte de cruz.
Os três aspectos da Cruz:
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A obra da Cruz;
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O poder da Cruz;
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O principio da Cruz.
Vejamos, a seguir, cada um desses aspectos separadamente.
6.1. A OBRA DA CRUZ
“De maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, e venças quando fores julgado. E, se a nossa injustiça for causa da justiça de Deus, que diremos? Porventura será Deus injusto, trazendo ira sobre nós? (Falo como homem)” (Romanos 3:4-5).
O apóstolo Paulo fala que a obra da cruz é uma substituição. Isso significa que o homem tinha que morrer pelos seus próprios pecados, mas Jesus veio para morrer em seu lugar:
“Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Romanos 5:10).
“Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras,” (...) (1 Coríntios 15:3).
O sangue derramado na cruz trata com o pecado, mas é necessário remédio ao pecador. E este remédio é o poder da cruz.
6.2. O PODER DA CRUZ
O sangue de Jesus, vertido na cruz, perdoa a obra de pecado do pecador, mas para que o pecador não venha mais a pecar é necessário entender quando a Bíblia fala que o homem deve morrer com Cristo, através da Cruz. Enquanto a obra da cruz fala de substituição, o poder da cruz fala de inclusão
“Porque o amor de Cristo nos constrange, julgando nós assim: que, se um morreu por todos, logo todos morreram” (2 Coríntios 5: 14).
“Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado” (Romanos 6:6).
O selo da experiência com Cristo é o batismo. O Senhor não quer apenas pessoas perdoadas e purificadas dos seus pecados, mas, sim, Ele quer pessoas regeneradas e libertas da escravidão do pecado.
6.3. PRINCIPIO DA CRUZ
Todo homem nasce em Adão (pecador), maldição esta que passa de geração em geração. O contrário também é verdadeiro: se houver reconhecimento da natureza pecaminosa, serei “tirado” de Adão e serei “colocado” em Cristo
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda” (João 15:16).
“Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e queimam” (João 15:6).
Assim, como tudo que diz respeito a Adão está relacionado a cada ser humano, semelhantemente, tudo que diz respeito a Cristo é verdadeiro. Fomos enxertados na videira verdadeira que é Cristo.
A preposição “em” no grego original significa “por para dentro”, ou seja, quando eu creio em Cristo estou dentro Dele. Através da nova aliança uma “nova” raça humana pode ser levantada:
“Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito vivificante.” (1 Coríntios 15:45).
Elizeu Bueno